segunda-feira, 30 de junho de 2008

como tenho a noção que se encontra praticamente o país todo em suspenso è espera de saber o que acho sobre o novo código do trabalho, vou agora dizer a minha opinião de comentador inteligente, culto, informado e especialista em todos os assuntos no geral e alguns na especialidade.
tendo em atenção que foi algo apresentado por um governo que pertence a um partido que tem uma cor entre o rosa e o laranja ( cores predominantes em vestes usadas por algumas das grandes bichas deste jardim à beira mar plantado), que poderia ser chamado de “partido socialista por altura das campanhas eleitorais mas que depois é igual aos outros todos quando assenta o cu em são bento”, é assinado pelas confederações de patrões (acho que esta palavra cada vez é mais retrógrada e desprovida de fundamento, visto actualmente os patrões serem por norma quem mais trabalha numa empresa), pela ugt e contestado veementemente pela cgtp, julgo que a grande alteração que poderá ter sido introduzida é:
a cor da lombada da encadernação.
considero também que se era para fazerem isto, mais valia terem estado todos a sachar vinha em vez de terem gasto tanto tempo a discutir uma coisa que ficou tal e qual como estava.
só para terminar, reparei que numa revista desta semana não aparecia o cristiano ronaldo e a mocita que tem dificuldade em andar vestida na capa. a revista em questão ( “o mensageiro” publicada pela comunidade joevá) demonstra assim alguma desactualização em termos de conteúdos importantes para os leitores.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

alguém me explica como é que eu posso inserir uma musicazita aqui neste estabelecimento? eu sei, sou um básico. mas não me insultem sff. obrigado.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

ando de tal maneira ocupado que nem consigo arranjar tempo para coçar os ditos cujos. (sim, tenho esse hábito principalmente em locais públicos com grande percentagem de presenças femininas, visto tratar-se de uma demonstração de masculinidade latina de nível superior).
se fosse regido pelo horário de trabalho da função pública, hoje á hora de almoço já podia ir de fim-de-semana.
além disso, neste momento, as minhas actividades de lazer resumem-se a ler umas revistas num espaço próprio de leitura (casa-de-banho) e vir aqui deixar algumas considerações próprias de alguém com um q.i. a roçar os 23.
vou dormir porque segundo este aparelho que me guia e ajuda (sendo portanto a minha melhor companhia neste momento), chamado gps, amanhã – ou hoje que isto de referir tempos a uma hora destas sempre me baralhou – tenho que percorrer 634.3 kms, precisando de 6h e 54min.
deixo-vos apenas com um momento de reflexão. afinal de contas a depuralina emagrece devido ás suas propriedades, ou emagrece porque mata?
até outro dia e tenham sexo sempre que possível com alguém de quem gostem, que o tempo desaparece num instante.

quinta-feira, 19 de junho de 2008




pode ser impressão minha, mas, quer-me parecer que o português que mais triste ficou com o fim do euro para a selecção, é este senhor aqui em cima.
acabaram as reuniões em volta de mesas fartas de comida e bebida e bandeiras e saltos e abraços e coisas boas.
acabou o intervalo senhor primeiro-ministro, já nos lembramos outra vez que somos os africanos da europa por via de indivíduos como vossência e estamos a ficar muito, mas muito cansados de vós.

terça-feira, 17 de junho de 2008

fui convidado para assistir ao próximo jogo da selecção, por uma rapaziada amiga num local de reconhecidos méritos aqui pelas redondezas. tratando-se de um jogo a realizar a uma quinta-feira ás 19:45, é previsível que possa ocorrer alguma pluviosidade ao nível de derivados de cevada.
agora somando a isto o facto de ser um jogo de quartos de final com uns tipos grandes e que centram bem, tendo nós o ricardo na baliza, mais nervos, mais cigarros e mais cevada.
por fim, se vos disser que a zona do balcão (que é comprido) do estabelecimento em questão é conhecida pelo “corredor da morte” devido ao compromisso de honra de quem está presente de não deixar que seja outro a pagar a ultima rodada, está bem patente a cara com que irei trabalhar na sexta-feira.
pois que até aqui tudo bem. até me posso dar ao luxo de ir trabalhar mais tarde e não ter que passar cavaco ás tropas. o problema é que tenho uma reunião marcada para sexta de manhã para tentar fechar um negócio que garante trabalho até ao fim do ano para uma série de gente, o que é deveras importante, sendo que o problema é que com a ressaca sou péssimo a negociar.
basicamente, o dilema é ter a possibilidade de festejar em grande na quinta e mandar uma empresa à falência na sexta.
temos aqui uma alegoria perfeita da vida, num dia somos os maiores e estamos em grande, no dia seguinte podemos estar a enterrar tudo. bonito, não é?

segunda-feira, 16 de junho de 2008

eu sei que existem milhões de leitores assíduos que aguardam por um novo post arrebatador e magnifico como os anteriores, mas, ando cansado, sem paciência, cheio de trabalho, preocupado, etc. (e pelos vistos com um problema de falta de modéstia)
por isso, mais vale estar calado do que dizer (ainda mais) asneiras.
até já.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

acho que desde que iniciei pela primeira vez este hábito de deixar registado em (em quê?), em qualquer coisa que não papel, algumas das maiores imbecilidades e pensamentos sublimes carregados de sabedoria, alguns dos quais deveriam figurar nos compêndios dos grande textos da história da literatura ao lado de autores como alexandra solnado ou simara (numa fogueria como base de preparação de brasas para assar entremeada), nunca tinha passado tanto tempo sem contribuir para aumentar o índice de lixo electrónico que circula pela net. obviamente que a pornografia e os sites de ferramentas para a construção estão fora desta ultima consideração.
então passo a explicar as razões da minha ausência, se nuns primeiros dias não me apeteceu nem pouco nem mais ou menos escrever fosse o que fosse, por andar esgotado, cansado, farto e irritado no trabalho, capaz de aviar uns quantos à força de porrada, nos últimos três estive ocupado com as seguintes tarefas:
sexta – tentar acabar o dia sem cometer um homicídio colectivo. acabar o dia a planear o sábado
sábado – começar o dia com ida ao supermercado (aqui usamos o termo supermercado porque ainda não chegaram cá os hipermercados e não sabemos se precisamos de um hiper, porque moramos numa aldeia ao lado de uma pequena cidade que antigamente era uma vila grande e temos uma porrada de super e mini mercados e achamos que estamos bem assim e vivemos felizes), continuando, ida ao supermercado para comprar mantimentos para o jogo da selecção. como é óbvio, do total das compras, 80% eram bebidas, 15% comida e o resto ficou para uma geladeira para encher com gelo e cerveja. achei melhor comprar mais uma geladeira porque só tinha duas em casa e, afinal de contas éramos 4 gaijos a ver o jogo.
já que aqui estou neste tema aproveito para dar uma pequena aula de química. se quiserem ver a bola com mais uns manos e ter cerveja sempre fresca, arranjem geleiras, peçam carinhosamente com um ar sofrido à senhora da peixaria do supermercado um saco grande de gelo do peixe, com uma conversa tipo “a minha filha faz anos e o frigorífico avariou e agora não tenho com refrescar os sumos dos miúdos, blá, blá, blá”, encham as geleiras com o gelo e enterrem lá as garrafas. se não quiserem pedir gelo na peixaria, façam em casa ou comprem nas bombas e misturem água.
continuando, como é de bom tom estar a malta reunida pelo menos 1 hora antes de começar o jogo, e jantar a seguir, jantar esse regado com uma boa pinga, com continuação pela noite dentro com digestivos e jogos de cartas, é natural que já imaginam o meu dia de domingo.
domingo – uma p**a de uma ressaca porque o meu corpo não consegue dormir nunca a partir das 9:30 da manhã.
uma coisa é certa, este corpinho maravilhoso de gaijo entre os 30 e os 40 já não aguenta como antigamente. assim sendo tomei uma decisão histórica. a partir de agora sempre que a malta se juntar para ver jogos da selecção, em vez de nos encontrarmos uma hora antes, reduzimos isso para 55 minutos. tenho muitas esperanças em que isto resulte.